No
meu último post falei sobre a influência do colesterol sobre o risco de ataque
cardíaco baseado em estudos já realizados. Mas há que discorde dessa afirmação.
Existem estudos realizados, com uma grandes durações temporal e significância, que
tentam justamente se opor ao que vem sendo pregado por vários cientistas e
médicos. Um deles realizado pelo Framingham
Heart Study e demonstra que a dieta com a ingestão de colesterol
não tem nenhuma correlação com doenças cardíacas. Eles utilizam dados
referentes a homens e mulheres que possuem uma ingestão de colesterol
acima e abaixo da média.
Assim, eles
refutam a
"hipótese da dieta cardíaca", que é o nome científico para a ideia de
que comer colesterol provoca doenças cardíacas e afirmam que não há nenhuma
ligação entre colesterol nos alimentos e colesterol no sangue.
O segundo princípio da hipótese de doença colesterol
coração, a noção de que níveis elevados de colesterol no sangue causa doença
cardíaca, é referido como a "hipótese lipídica" na comunidade
científica. Embora ainda aceita
como verdade pelo público em geral e muitos profissionais médicos, a maioria
dos pesquisadores agora acreditam que as principais causas de doenças cardíacas
são a inflamação e estresse oxidativo.
Eles
consideram o fato de que se o colesterol é um fator que pode gerar problemas
cardíacos deve ser levado em consideração que é um fator de risco em todas as
idades, ambos os sexos e todas as populações de todo o mundo (com exceções de
fatores protetores). Na verdade, algumas das populações com os mais altos níveis de
colesterol no sangue têm as taxas mais baixas de doenças cardíacas, e
vice-versa.
Eles ainda usam argumentos como:
"Colesterol sérico não é um forte fator de risco para
doença arterial coronariana, no sentido de que a pressão arterial é um fator de
risco forte para o acidente vascular cerebral ou tabagismo é um fator de risco
para câncer de pulmão."
"O fator de colesterol é o de menor importância como
fator de risco em doenças cardiovasculares. Muito
mais importantes são o tabagismo, hipertensão, obesidade, diabetes, atividade física
insuficiente e estresse."
Mas ficou fácil de
saber que o colesterol não é um vilão, como foi por muito tempo representado,
já que nós entendemos que ele é um nutriente
essencial presente nas membranas celulares de todos os tecidos de todos os
mamíferos e tem algumas funções importantes no corpo.
O estudo Framingham realizado com 15.000 pessoas por três
décadas verificou que "há uma associação direta entre os níveis de
colesterol em queda ao longo dos primeiros 14 anos e mortalidade ao longo dos
próximos 18 anos", ou seja, como as taxas de colesterol caíram e a
taxa de mortalidade subiu. E no estudo japonês realizado pela Intervention Trial Lipid com mais de 47.000 participantes
concluiu que a taxa de mortalidade mais alta observada foi entre aqueles com
menor colesterol (abaixo de 160 mg/dl); menor
taxa de mortalidade observada foi com aqueles cujo colesterol era entre 200-259 mg/dl.
Como conclusão dos
estudos podemos afirmar que tanto a baixa taxa de colesterol, quanto a alta podem ser prejudiciais à saúde e principalmente ao coração.
Referência:
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